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Publicado em 15/08/2022

Medalha de ouro no salto com vara e recorde olímpico de Thiago Braz completam seis anos; vídeo

Foi no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, durante as Olimpíadas de 2016, que Thiago Braz conquistou, não só a inédita medalha de ouro para o salto com vara brasileiro, como também bateu o recorde olímpico na modalidade. Hoje, dia 15 de agosto, celebramos seis anos deste feito histórico na carreira do atleta. Assista ao vídeo!

 

 

 

Escrevendo seu nome na história do salto com vara e dos Jogos Olímpicos, Thiago Braz conquistou a primeira medalha de ouro do atletismo brasileiro, em 32 anos. Na época, o atleta tinha apenas 22 anos e teve de competir contra o então favorito, Renaud Lavillenie, representando a França nos jogos.

 

“Era a minha primeira Olimpíada”, disse Thiago em depoimento exclusivo para o canal da NR Sports no Youtube, sobre a disputa no mundial. “Eu tinha 22 para 23 anos. Tão jovem, participando de uma Olimpíada onde pessoas com 25 e 26 anos já chegam mais preparadas. Eu tive a oportunidade de competir em casa. Competir as Olimpíadas no Brasil.”

 

Mas não foi fácil conseguir a tão sonhada medalha de ouro. Chovia muito na noite da disputa, trazendo ventos intensos que acabaram atrasando a prova no Estádio do Engenhão. Apesar das diversidades, de salto em salto, Thiago Braz se destacou no meio de grandes nomes da modalidade, como o americano Sam Kendricks e o polonês Piotr Lisek.

 

No fim, a disputa pelo ouro ficou entre Thiago e Lavillenie. Com o sarrafo já em 5,98m, nosso campeão brasileiro tomou a decisão de arriscar os 6.03m, altura jamais antes alcançada em sua carreira. “Meu treinador falou uma coisa que não é típico dele: hoje você está preparado para saltar 6m. Hoje é o teu dia”, contou o atleta sobre a motivação dada pelo seu treinador, Vitaly Petrov.

 

O resto é história. Após cruzar o sarrafo, Thiago Braz subiu no pódio para receber a medalha de ouro, ainda por cima quebrando o recorde olímpico. Dessa conquista o brasileiro ainda é dono, mesmo hoje, seis anos daquela noite dourada, onde foi visto o maior salto com vara já dado por um atleta brasileiro nas Olimpíadas.

 

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Thiago Braz’s gold medal and Olympic record completes 6 years

 

It was in Brazil, in the city of Rio de Janeiro, during 2016’s Olympic games, that Thiago Braz conquered, not only Brazilian pole vault’s first gold medal, but also broke the modality’s record. Today, August 15, we celebrate this milestone’s six years.

 

Writting his name in pole vault and the Olympic Games’ history, Thiago Braz conquered the first gold medal for Brazil’s athletics, after 32 years. At the time, the athlete was just 22 years old and had to compete against Renaud Lavillenie, the favorite back then, representing France.

 

“It was my first Olympics”, said Thiago on an exclusive statement to NR Sports’ YouTube channel, about his participation in the tournament. “I was 22/23 years old and I was so young, on an Olympics with people from 25 to 26 years old that were already ready. I had the opportunity of competing at home. Competing the Olympics in Brazil.”

 

But it wasn’t easy to get the much-dreamed gold medal. It rained a lot during the final, bringing intense high winds that ended up delaying the competition at the Engenhão Stadium. Despite these adversities, little by little, Thiago Braz was the highlight among huge names of the modality like the American Sam Kendricks and the Polish Piotr Lisek.

 

In the end, only Thiago and Lavillenie were up for the gold medal. With the bar as high as 5,98m, our Brazilian champion took the decision to risk jumping 6,03m, a height never tried before in his career. “My coach said something unusual from him: today you’re ready to jump 6m. Today is your day”, the athlete said, about the motivation provided by his coach Vitaly Petrov.

 

The rest is history. After crossing the bar, Thiago Braz got up on the podium to receive his gold medal, on top of breaking the Olympic record. This accomplishment from the Brazilian remains his own, to this day, six years after that golden night, where the greatest pole-vaulting leap by a Brazilian athlete in the Olympics was seeing.

 

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